Mais tristes do que os seus melhores versos
são as tardes estéreis do poeta
em que despojado do acaso e da vaidade
(que chama talento ao acaso)
sabe que não encontrará esperança na metáfora
e, suicida,
procura afundar-se no silêncio.
Mas no silêncio flutua.
Mariano Peyrou
com a devida vénia, de O DISCURSO OPCIONAL OBRIGATÓRIO, Tradução de Manuel de Freitas, Prefácio de José Ángel Cilleruelo, Averno, Novembro de 2009
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