Mais incompreensível
Que a sombra
A luz diáfana
Ou penetrante
Que de onde em onde
O ser inteiro
Recebe
Essa luz nimba
De compaixão
A pergunta imensa
Ferida impossível
De jamais sarar
Ao longe o silêncio
Que reverbera
Maravilhoso
Inatingível
Londres, 24 de Dezembro 1996
Alberto Lacerda
com a devida vénia, de O PAJEM FORMIDÁVEL DOS INDÍCIOS, Assírio & Alvim, Junho 2010
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