eis que o silêncio
assume
a forma do silêncio
eis que a palavra encontra
o seu lugar no muro
oiço o diálogo da terra
com a terra
vejo um frágil arbusto
com o seu nome aceso
no silêncio da terra
António Ramos Rosa
com a devida vénia, de PULSAÇÕES DA TERRA, in Círculo Aberto, Editorial Caminho, SARL, Lisboa, 1979
Sem comentários:
Enviar um comentário