Metáforas, porquê?
"A definição de um homem
não pertence ao homem"
tal como a do insecto escavador
ao pólen,
meus lábios sem diálogo, meu amuo
tão frágil,
tão menino!
Deixa sobre eles poisar o seio.
A morte.
Deixa, pois, e em silêncio,
a palavra infantil
cumprir
o seu destino.
Eduarda Chiote
com a devida vénia, de NÃO ME MORRAS, &etc, Lisboa, 2004
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