Láudamo, gota a gota sobre mim. De
corpos arrastados para um silêncio
comum. Rompido, a golpes de joelhos,
como um vidro desfeito na noite de
um bairro, como a respiração de um
incenso.
Uma cortina que cai.
Gota a gota sobre mim, clepsidra
invisível a destilar o álcool dos meus
olhos na ferida do mundo.
Vasco Gato
com a devida vénia, de Omertà, Quasi Edições, Março de 2007
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