Que engano, engodo, ingrato, esse do sentimento
Ao alto, ao fundo, ao invisível
Alvo.
Já podemos morrer,
A voz que sobe em silêncio pelos tubos da razão,
Frontal como o rosto dum órgão,
Transforma em catedral a capelinha pobre
Do lugarejo humilde
Onde a minha alma reza sem saber pensar.
Armando Silva Carvalho
com a devida vénia, de ANTHERO AREIA & ÁGUA, Assírio & Alvim, Lisboa, Junho de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário