Um gesto pode ser
um simulacro apenas.
Como quando arrefece
e acendes a lareira
para dar sangue às brasas.
No halo
da chama há sempre
uma voz que cintila
e te agradece.
É isso que se chama
dar voz ao silêncio.
Albano Martins
com a devida vénia, de ESCRITO A VERMELHO, Campo das Letras Editores, S.A., Maio de 1999
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