Nas asas do vento, criei uma flor
cercada de desejos e aguardei,
obstinado, a Primavera.
Passada a época das chuvas, liberta
a memória do silêncio das palavras, um
sorriso cúmplice, inebriante, anuncia
discretamente um novo tempo,
táctil e cálido, rodeado de aromas
inesparados.
O fogo dos sentidos, Cibele, necessita,
como o vidro, mil paixões.
Arlindo Mota
com a devida autorização, de aqui
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