Do incerto silêncio foge a voz
que ainda sonha sem forma e limite
a voz interna que, poeta, e só, respira
Lá onde a encontrei
elipses cortes contrações espasmos
Além da página
no chão limite
caiu-me esquiva a voz
De quando em quando
manhã em luz entardecida foge
De quando em quando
fogem as mãos do barro com espanto
(com falso espanto - lá - e só - a li)
Marco Aqueiva
(poema inédito)
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